quarta-feira, 27 de outubro de 2010

http://www.youtube.com/watch?v=O1vR4MWwAps

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Traços de oralidade misturados a termos da linguagem culta. Incorreções ortográficas, sintáticas ou de pontuação. Selo editorial desconhecido. Textos com pelo menos uma dessas características provavelmente não seriam escolhidos por você para trabalhar literatura com os alunos, certo? E se os autores de produções com alguns ou todos esses pontos, embora desconhecidos, fossem referendados por especialistas como donos de um estilo literário próprio e relevante?

Se você está pensando que elogios e referências desse tipo são capazes de fazer qualquer um mudar de opinião, inclua na sua lista de autores admiráveis Ferrez, Sergio Vaz, Sacolinha, Alan da Rosa, Dinha e Rose da Coperifa. E seja bem-vindo ao universo da literatura marginal, movimento que atualmente reúne autores que têm berço nas periferias brasileiras, escrevem sobre temáticas diversas e se mantêm distantes das normas cultas propositalmente. "Por causa dessas características, não faz sentido avaliar toda e qualquer composição seguindo os critérios pertinentes à criação erudita", explica Heloisa Buarque de Hollanda, coordenadora do projeto Universidade das Quebradas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). São atitudes como essa, inclusive, que fazem a escola estigmatizar o gosto das pessoas e restringir o rol de leitura da moçada. "Não se trata de abandonar o estudo literário canônico, mas garantir espaço para outros", pontua Márcia Abreu no livro Cultura Letrada - Literatura e Leitura.

A literatura marginal tem como característica a pluralidade, inclusive ao que se refere à gama de definições (leia na ilustração desta reportagem algumas delas). Ela não deve ser, por exemplo, tachada simplesmente de violenta ou de retrato da pobreza e da marginalidade, como costuma ocorrer. Esses temas fazem parte de seu repertório, mas não são os únicos. Cátia Cernov, no recém-lançado Amazônia em Chamas, por exemplo, reúne contos sobre ecologia. Rodrigo Ciríaco, em Te Pego Lá Fora, aborda o cotidiano escolar. Heloisa explica que, no início de carreira, os escritores marginais tendem a falar mais sobre sua realidade, a respeito do "próprio CEP", como eles mesmos definem. Mas muitos abordam outros temas depois.

Para compreender o movimento, é importante saber que ele, na década de 1970, tinha motivações diferentes. De acordo com Heloisa, os autores daquela época, entre outras características, tinham por princípio fazer os próprios livros, o que nem sempre ocorre atualmente. "Era um movimento da contracultura e feito pela classe média", ela define.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

cada base uma letra cada letra um sentimento...
coringa DCbass
tem mão que eu fico pensando , eu sem o rap
ia ser um bezerra sem a malandragem
timao se a fiel zumbi sem coragem
frase de efeito

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

show no morumbi foi de milhares
musica breck no chão e rap do bom
CDR É NOIS QUETÁ

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

http://lh4.ggpht.com/_2WBlIOl8Xm8/TLUJ_zgvJLI/AAAAAAAAA8o/wNCF5Wu2mo8/s400/SHOW%20MORUMBI.jpg vamo no bagui mano

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Futuro
O que eu entendo por riqueza
É mais que comida na mesa
É viver em eterna surpresa
É caçar sem ser a presa
E de repente ter certeza
Que esta rico de amigo
Fieis e sincero
Parceiro com muito esmero
Com certeza são poucos
Mais mesmo assim são os mais loucos
Onde eu morro não tem arco Iris
As cores são tristes
Mais o povo é feliz
Em preto e branco
Sem apartheid nem separação
De credo e cor somos pobres de din.
Mais ricos de amor
Batucamos tambor
Temos musica na alma
Conquistamos com calma
Sem pegar em armas
Indo pro fronte as cinco da manha
Na batalha o fogo arde
E batalha diminui sempre às seis da tarde
Nossos sonhos muitas vezes são utópicos
Sempre foi assim abaixo dos trópicos
A igualdade é boa racial social
Imagina se os ricos tivessem nosso ideal
Seria outra função a faca e o queijo na Mao
Não faltaria o pão sei não
E se faltasse ação tempo perdido então
E como Chico Buarque cantou
Cotidiano não ainda acabou
É linda a luta do povo
Amanha cedo começa de novo
Abrem-se as cortinas do teatro da vida
Uma nova pagina a ser preenchida
Somos parte de um todo
Não entendo uma parada
Porque poucos têm muito e muitos têm nada
Pobreza de espírito
Abaixo da linha da fraqueza
A fé no infinito salvação é a certeza
Essa peça teatral os fantoches somos-nos
Roubando a cena dominamos o palco
Passamos a mirar e não sermos o alvo
Os (CARCHUDO) invadiu as faculdade
E não foi pra roubar
Foi pra se informar
E depois se forma

Então revolucionar
E o futuro mudar.
Mãe não chore
A pressão sobe os olhos saem da orbita
Minha mãe chora o sangue vasa da horta
Meu irmão veio correndo e não acreditou
Simplesmente não, não ele falou
Os visinhos ali faziam comentário
Na morte e muito feio o cenário
É a vida não e peça de teatro
Morrer pra quem ta vivo e somente um fato
Todos os sonhos ceifados acabados
Dois atiradores somente um baleado
Eu sei perderam a calma, mas no meio tinha arma
A treta não era minha nuca tive picuinha
Acerto de com tas não sei
Mas o preço fui eu que paguei
Senti o tecido do peito aberto
Ninguém que me ama esta por perto
Uma dor imensa na cabeça
Lembrei de deus notei sua ausência
Pensei na minha mãe vi uma lagrima rolar
Muito vai chora se PA não vai agüentar
Ela sempre me dizia que ver um filho morto ninguém merecia